A
busca de ações que vislumbrem concretizar interesse comuns capazes de promover
o desenvolvimento social através das praticas associativistas vem se
perpetuando ao longo dos tempos. Por isso, a compreensão do processo de
transformação e consolidação das bases locais inscritas pelo associativismo
como um conjunto de iniciativas para o enfrentamento das diferenças e para a
promoção do desenvolvimento local, só é possível por meio de argumentações
criticas sobre o significado e conceitos que retratam o tema. A idéia de
associar interesses comuns a parti de iniciativas de cooperação é bastante
antiga, porém, as discussões ganham consistências através da perspectiva do desenvolvimento
local e social sob novas concepções e ideais, as quais emergiram da concepção
de sustentabilidade. Ou seja, o conceito tradicional de desenvolvimento deu
lugar ao conceito de desenvolvimento local, associado aos adjetivos “integrado
e sustentável”. Os fatores responsáveis por esta mudança de paradigma são
múltiplos e estão situados tanto no contexto nacional como internacional,
abrangendo variáveis econômicas, culturais, políticas, sociais e ambientais,
constituindo-se em exigências históricas para melhorar aparentemente a
qualidade da existência humana, numa sub ilusão da melhoria de condições de
vida dos indivíduos de um local, pois faz com troca de experiências e a
convivência temporária entre pessoas que a mesma se constitui em oportunidades
de crescimentos e desenvolvimentos.
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