sábado, 19 de dezembro de 2015

POLÍCIA CIVIL DA BAHIA PASSA A BLOQUEAR CELULARES ROUBADOS

A partir de agora, quem tiver o celular roubado pode bloquear o aparelho. A informação é da Polícia Civil da Bahia. O órgão é o primeiro a utilizar no país o Cadastro de Estações Móveis Impedidas (CEMI), sistema da Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações (ABR-Telecom) para o bloqueio de aparelhos celulares, em caso de furtos e roubos. Um Núcleo de Estações Móveis Impedidas (NEMI) para o bloqueio de celulares começou a funcionar, na  ultima sexta-feira (18), na sede do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), na Piedade. O núcleo contará com uma equipe treinada na ABR-Telecom, no Rio de Janeiro, para utilizar o CEMI. Na primeira fase, serão bloqueados apenas aparelhos sem vinculação com linhas telefônicas, que ainda não foram habilitados, oriundos de roubos de cargas ou assaltos em lojas de varejo. As ocorrências serão registradas em qualquer delegacia da Bahia e em seguida encaminhadas ao NEMI, que efetuará o bloqueio dos aparelhos. De acordo com o diretor do DCCP, delegado Moisés Damasceno, um estudo realizado pela polícia, a partir da observação dos números de registros de ocorrências envolvendo passageiros de ônibus, clientes em restaurantes e assaltos a grandes varejistas, permitiu perceber que o celular é utilizado como principal moeda de troca e motivador da maioria dos crimes patrimoniais. Inicialmente, as operadoras exigiam o número de IMEI do aparelho, uma sequência com 15 números, registrada no próprio aparelho ou na embalagem, raramente guardada pela vítima.  Além disso, as operadoras de telefonia não aceitavam bloquear aparelhos que não estivessem vinculados a uma linha, como os celulares roubados em lojas e oriundos de roubos de cargas. Um grupo de trabalho, integrado pela Anatel, polícias civis de vários estados, operadoras de telefonia, Polícia Federal e ABR-Telecom passou a discutir o acesso das polícias judiciárias diretamente ao CEMI, para cadastrar os bloqueios. Além da Bahia, São Paulo, Espírito Santo e Mato Grosso também devem passar a utilizar CEMI.

SALMAR SANTOS Com informações da Polícia Civil da Bahia extraído do Jornal Bahia Noticias.

HYLDON TOCA EM SALVADOR APÓS 40: ‘ APRENDI A RESPEITAR O SUCESSO E AGRADECER POR TER HITS’

Hyldon nasceu em Salvador, viveu em Senhor do Bonfim e desde os sete anos de idade radicou-se no Rio de Janeiro. As visitas à Bahia rarearam após a morte da mãe, em 1998, mesmo ano em que ele perdia o grande amigo Tim Maia. Agora o cantor e compositor volta à cidade natal neste sábado (19) e domingo (20), para fazer quatro shows intimistas, na Caixa Cultural, encerrando ao mesmo tempo o projeto Palco Brasil e a temporada comemorativa dos 40 anos do seu primeiro LP, “Na rua, Na Chuva, Na Fazenda”. “Vou lá na Igreja do Bonfim, tomar benção. Vou comer muito acarajé, ficar mais uns dias pra curtir a cidade, ver parentes, amigos. Estou  muito feliz de ir tocar em Salvador”, conta o artista, revelando que apesar de já ser um pouco carioca, ainda mantém influências baianas. “Eu acho que como já dizia Freud, a primeira infância marca muito a gente. Coisas até sete anos, não só musicalmente, mas o tempo que vivi ai carrego comigo direto. Uma das coisas que eu faço questão de manter, por exemplo, são as comidas. Tenho minha cuscuzeira, tenho hobby de gostar de cozinhar, então faço minhas moquecas com todas as coisas que tenho direito. Faço minhas tapiocas, engraçado que minhas filhas foram criadas com comida baiana”, afirma o cantor. Foto
Sua última apresentação na cidade foi nos anos 70, culpa do “destino”, que o traz de volta dentro de um projeto que tem tudo a ver com sua nova fase profissional. “Antigamente eu não gostava de fazer show porque tinha que ficar repetindo música, enquanto eu queria tocar canções novas. E o som naquela época também não era legal, mas de uns anos pra cá desenvolvi um jeito de ter prazer tocando. Perdi essa coisa, e em vez de ficar ‘pô vou ter que tocar ‘Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda’ de novo?’, hoje dá um prazer muito grande ver as pessoas cantarem uma música que já tem 40 anos e ter aquela energia. Quando toco parece que eu estou numa cápsula. Parafraseando a minha própria música, parece que eu estou isolado de todas as dores do mundo”, revela o artista, dizendo ainda que atualmente se diverte muito com o público. “Quando acaba o show eu gosto de conversar com as pessoas. Não me tranco no camarim como eu fazia. Acabava o show e eu precisava me isolar”, diz Hyldon.

Desta vez ele não terá que esperar o fim das apresentações para estabelecer este contato com a plateia, já que o projeto prevê, além do repertório musical, um espaço para o artista conversar. E Hyldon não terá a menor dificuldade nesta missão, já que aprendeu esta arte com um mestre e não lhe faltam causos para contar. “Sou o maior contador de história. Quando Collor pegou o dinheiro dos direitos autorais e não tinha show para fazer, foi um período horrível, e eu resolvi trabalhar para criança, que é uma coisa que eu gosto muito de fazer. Eu fui trabalhar com o Seu Boneco [Lug de Paula] da Escolinha [do Professor Raimundo], que era meu amigo. Eu montei uma produtora com ele, viajamos o Brasil inteiro. Passei uns cinco anos trabalhando com crianças. Foi muito bom pra mim, e uma coisa que reflete hoje no show, é que trabalhei com Chico Anysio [pai de Lug]. E eu aprendi muito com ele, de como é que você conta um caso, como é que você fecha, então no show eu uso muito isso. Eu vou contando umas histórias, e através do riso, do humor, sem uma coisa estereotipada, você vai soltando a plateia também”, explica o artista. 
Dentre os temas pincelados pelo cantor nas apresentações, não ficarão de fora histórias sobre sua amizade com Raul Seixas - de quem foi vizinho e amigo nos anos 70, além de sua relação com Tim Maia. Segundo ele, somente os causos que tem com os dois amigos, dariam para escrever um show de 10h. O público baiano poderá conferir ainda homenagens aos parceiros Tim e Cassiano, considerados, junto com Hyldon, a “Trindade da Soul Music”. “Os dois foram muito influentes na minha vida, inclusive porque eu era bem mais novo que eles. Tim era meu conselheiro, ele me tomava como tio, me dava conselhos. Era engraçado, tipo aquilo ‘faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço’. Todos os discos da década de 70 do Tim eu gravei com ele. Em 81 a gente gravou junto ‘Velho Camarada’, que foi trilha de novela”, lembra Hyldon, que foi regravado e hoje transita muito bem também por várias gerações da música brasileira. Em 1996, por exemplo, dois hits do artista estouraram com versões do pop rock brasileiro. O Kid Abelha regravou “Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda” no álbum “Meu Mundo Gira em Torno de Você”, e ainda fez um videoclipe com a participação de Hyldon; enquanto “As Dores do Mundo” foi uma das faixas do primeiro disco do Jota Quest. Já no campo das parcerias, o cantor e compositor encara novos desafios e sempre se renova. “Eu acho assim, eu sempre fiz minhas coisas sozinho. Sempre cometi meus crimes sozinho, mas também sempre compus com outras pessoas e sempre gostei de fazer isso. Tenho vários parceiros, e há uns dois anos eu comecei a querer experimentar mais essa coisa de compartilhar, coisa que vem até da internet. Quando estou fazendo música sozinho é uma coisa, e quando você faz com parceiro é outra. Por exemplo, Zeca Baleiro é um parceiro mais constante e às vezes ele manda a letra pra mim, ou mando pra ele. Fiz parceria também com Mano Brown, com a Céu, Arnaldo Antunes. Então, assim, quando você faz com a outra pessoa, as vezes você lidera e as vezes você segue a pessoa. É um exercício, você não sabe onde a música vai dar e às vezes ela vai para um lugar que não é a sua zona de conforto. São experiências muito legais”, conta o músico, que já se adaptou e aprendeu “a respeitar o sucesso e agradecer muito por ter alguns hits que marcaram a vida das pessoas”. E a produção não para. Com o fim da turnê, Hyldon, que já gravou a primeira música e compôs outras tantas, já prepara um novo trabalho, classificado por ele como um disco de baladas e balanço.  SALMAR SANTOS Com informações do Bahia Noticias.

PROJETO DE RESTAURAÇÃO NAS ÁREAS ATINGIDAS POR INCÊNDIOS NA CHAPADA É ELABORADO PELA SEMA


Nos dias 10 à 12 de dezembro de 2015 a equipe da Secretaria do Meio Ambiente do Estado (SEMA)  esteve no município de Lençóis onde acompanhou a atuação das equipes de combate a incêndios – Corpo de Bombeiros, Brigada de Resgate Ambiental de Lençóis – BRAL e Bahia Sem Fogo.

Com  a proposta de formatar um projeto de restauração florestal, educação ambiental e monitoramento de incêndios, foi realizada uma reunião com integrantes da BRAL e da Conservation International – CI. 

Os recursos globais para a ação são de aproximadamente três milhões de reais para a execução do projeto. O objetivo é restaurar as áreas incendiadas localizadas em áreas de preservação permanente, principalmente nascentes em áreas prioritárias do estado e elaborar um programa de educação ambiental para a população da região e um sistema de monitoramento de incêndios que aumente a velocidade de resposta às ocorrências de queimadas através de ações preditivas e preventivas.

A Secretaria do Meio Ambiente também participou de uma reunião com integrantes do Corpo de Bombeiros, BRAL e ICMBio.  Cada instituição relatou suas ações de combate aos incêndios na região. Na oportunidade foi comentado o início das atividades para a elaboração do projeto de restauração nas áreas atingidas por incêndios. SALMARSANTOS  Com informações da Ascom Sema


GOVERNO AMPLIA AÇÕES DE COMBATE AOS INCÊNDIOS NA CHAPADA DIAMANTINA

Com o objetivo de reduzir a incidência de focos de incêndios florestais nas regiões da Chapada Diamantina, o Governo do Estado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema) e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), intensificou em 2015 as ações e investimentos no Programa Bahia Sem Fogo. Foram investidos mais de R$ 14 milhões em aluguel de aeronaves, compra de equipamentos de  proteção individual e coletiva, veículos tracionados, diárias, alimentação, fiscalização e atividades de educação ambiental para sensibilização das comunidades.
Até o momento, o governo já distribuiu para os brigadistas voluntários e bombeiros seis mil itens de equipamentos de proteção individual e coletiva, são botas, luvas, abafadores, bombas costais, cantil, máscaras, enxadas, óculos de proteção, facão, dentre outros. Neste momento, atuam na Operação Bahia sem Fogo, 170 bombeiros militares (126 da Bahia e 44 do Distrito Federal), brigadistas voluntários, além de seis aviões e cinco helicópteros contratados pela Sema.



“Realizamos um levantamento georreferenciado da área atingida até o dia 04 de dezembro, quando tivemos que interromper por conta da incidência dos novos focos. Neste período os incêndios já tinham atingido 51 mil hectares da região. Assim que os incêndios forem totalmente debelados, vamos trabalhar na elaboração de um plano de restauração para acelerar a recuperação da fauna e da flora”, destacou Spengler.
As equipes continuam atuando no combate a incêndios nas áreas mais afetadas, como no Baixão e Machombongo, município de Ibicoara, no Ribeirão, na Serra do Veneno, em Lençóis, além de focos pontuais em Jacobina e Ilhéus.
“A baixa umidade do ar e o clima seco aumentam os riscos de novos focos na região. Atuamos conjuntamente com outros órgãos e instituições, principalmente nas áreas de maior incidência de focos de incêndio, que acabam se propagando devido aos ventos fortes, vegetação seca e o período de estiagem”, ressalta a coordenadora do Bahia Sem Fogo, Fabíola Cotrim.

O trabalho de combate ao fogo em todo território baiano envolve o esforço de brigadistas voluntários capacitados pela Sema, bombeiros militares da Bahia e do Distrito Federal, técnicos do Inema e de prefeituras locais e brigada do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).
É de fundamental importância que a população contribua para a prevenção das queimadas, evitando o uso do fogo nas atividades de campo, principalmente, na preparação do solo para o próximo plantio e/ou renovação de pastos para os animais. A sociedade pode oferecer denúncia de queimadas ilegais e quaisquer outros crimes ambientais pelo telefone nº 0800 071 1400, e-mail denuncias@inema.ba.gov.br, diretamente nos balcões do Inema, na sede ou nas Unidades Regionais, ou por correspondência.

Previsão do Tempo

Para os próximos dias não são esperadas mudanças significativas nas condições na região. Isso porque a massa de ar quente e seco continuará atuando, o que manterá o céu ensolarado e sem chuvas. “Pelo menos até o dia 20 (dezembro) não há previsão de chuvas significativas para maior parte da Bahia, inclusive para a Chapada Diamantina. A permanência e intensificação dessa massa de ar quente e seco é, principalmente, resultado da influência do fenômeno climático El Niño que, aqui na Bahia, atua na porção semi-árida, reduzindo a nebulosidade e, conseqüentemente, as chuvas”, informou o meteorologista do Inema, Heráclio Alves. SALMARSANTOS Com informações da Ascom Sema

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

ASSOCIAÇÃO CIRCULA PELA REDE UM MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA E DO ESTADO DE DIREITO

Circula pela pelas redes sociais um manifesto que a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, ANDIFES, reafirma seu compromisso com a defesa intransigente dos princípios democráticos que regem a sociedade brasileira e vem manifestar seu veemente repúdio à deflagração do processo de impeachment contra a Presidente Dilma Rousseff. A ANDIFES não reconhece a legitimidade deste processo que afronta o Estado Democrático de Direito e a vontade soberana do povo brasileiro. De acordo com manifesto, à ANDIFES, alega que as Universidades Federais tiveram participação efetiva no processo de redemocratização do país e na volta das garantias dos direitos sociais. Não foi em vão o sacrifício daqueles que lutaram para que a sociedade pudesse exercer a democracia conquistada a partir da Constituição de 1988. As Universidades Federais mantêm destacado protagonismo nas lutas políticas pela democratização da educação pública brasileira como fundamento de todo e qualquer processo de desenvolvimento nacional, e seguirão defendendo a expansão e a consolidação do ensino superior público deste país como forma de garantir o acesso universal à educação. As iniciativas antidemocráticas em curso representam um retrocesso e afetam profundamente o funcionamento das Instituições Federais de Ensino Superior e o futuro da educação pública. Os reitores das Universidades Federais, reunidos na ANDIFES, ativos na luta contra qualquer tentativa de desestabilização da nossa jovem democracia, conclamam o Parlamento e a sociedade brasileira a defender o Estado de Direito, os direitos sociais e as liberdades democráticas, afirmou. Brasília, 17 de dezembro de 2015.
 Salmar Santos com informações da ANDIFES