terça-feira, 31 de dezembro de 2013

ESCOLA RAINHA DO VALE DO PATÍ NA CHAPADA DIAMANTINA, ESTÁ ABANDONADA, DENUNCIA FOTÓGRAFA PERNAMBUCANA



A fotógrafa pernambucana Ana Quesia está trabalhando em um documentário sobre o Vale do Capão, região do município de Palmeiras, na Chapada Diamantina, e conseguiu um tempinho para visitar o Vale do Pati, que é administrado por três diferentes municípios da região: Lençóis, Andaraí e Mucugê. Chegando ao Vale, a fotógrafa se deparou com o que chamou de “situação revoltante” ao ver a Escola Rainha completamente abandonada com livros didáticos novos jogados no chão. “Em uma visita ao Vale do Pati, me deparei com uma situação revoltante. A Escola Rainha do Pati que, de acordo com alguns moradores, já está desativada há algum tempo, apresenta total abandono. O que mais me revoltou foi o abandono dos livros didáticos novos que estão jogados no chão, onde poderiam estar servindo para outros alunos do povoado de Guiné [Mucugê]“, denuncia Quesia. Apesar de ser administrado por três municípios, o setor de Educação é de responsabilidade da Prefeitura de Andaraí.

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fotos de Ana Luz
Fonte: http://jornaldachapada.com.br

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

ESTUDANTES DE ITABERABA PEDEM SOCORRO, TELHADO DE CASA AMEAÇA DESABAR



Os estudantes do município de Itaberaba, que residem em Salvador, relatam uma situação crítica que atinge a “Casa dos Estudantes”, desde a tarde da ultima quinta-feira (28), devido à forte chuva que castigou a capital durante todo o dia. A casa, localizada no bairro do Tororó, foi inundada pela chuva e tem um telhado com risco de desabar. Cerca de 21 estudantes em situação social vulnerável, que deixaram a cidade de Itaberaba para cursar o ensino superior, pedem socorro.
O Jornal da Chapada entrou em contato para saber mais informações e os relatos são de verdadeiro abandono da infraestrutura. “Esses problemas estruturais são recorrentes na residência, e já foram comunicados ao prefeito João Almeida, que visitou a casa. Os estudantes responsáveis pela administração estão num processo de negociação com a Prefeitura Municipal, que prometeu solucionar os problemas do prédio e voltar a pagar a verba mensal de R$2 mil. Acontece que devido as chuvas os problemas se agravaram, pondo a vida dos moradores da residência em risco”, declara a estudante do 8° semestre de Jornalismo e moradora da casa há quase 4 anos, Fabiana Oliveira.
Os estudantes afirmaram ter procurado a Defesa Civil de Salvador (Codesal) para denunciar o caso. A Codesal foi procurada pelo Jornal da Chapada e a Assessoria de Comunicação afirmou que o órgão não recebeu nenhuma solicitação de emergência referente à ameaça ou destelhamento até as 20h44 desta quinta-feira (28). “O órgão acrescenta que, caso o cidadão se sinta ameaçado por alguma situação como essa, assim como deslizamento de terra, desabamento de imóvel ou alagamento entre em contato com a Codesal o mais rápido possível através do 199 e solicite uma vistoria, para que um profissional possa avaliar a situação e orientar os moradores”.
De acordo com o órgão, existe ainda a Lei de manutenção predial, n° 5.907/01, “que obriga o proprietário a realizar recuperação e cuidados necessários com a infraestrutura da edificação para resguardar assim a vida dos moradores e evitar acidentes. A Codesal permanece de plantão durante 24 horas através do 199, ligação gratuita”.
Sobre a residência
A residência estudantil é utilizada como moradia para os estudantes de Itaberaba há 43 anos e é considerada a casa de estudantes da Bahia com maior tempo em funcionamento. Atualmente a casa abriga em torno de 21 estudantes.
Chuva em Salvador
Em rede social, o prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) informou que convocou uma reunião de emergência para tratar de ações emergenciais contra os estragos provocados pelas chuvas na cidade. “A Prefeitura vai trabalhar durante toda a noite de hoje e madrugada desta sexta-feira para limpar e recuperar a cidade. Já choveu 64% da média climatológica prevista para todo o mês de novembro”, diz a publicação no perfil de Neto. De acordo com o gestor, os pluviômetros automáticos instalados na capital baiana registraram até 87,9 milímetros (mm) de chuvas.
Jornal da Chapada
www.jornaldachapada.com.br


UNIDOS, MORADORES TENTAM RETORMAR ROTINA NO MUNICÍPIO DE LAGEDINHO



Moradores de Lajedinho, na região da Chapada Diamantina, encontraram na união e no trabalho a melhor forma de superar a dor provocada por uma tragédia. O município foi atingido por um forte temporal no dia 7 de dezembro. Ao todo, foram 17 mortos e cerca de 200 famílias desabrigadas. Atualmente, cerca de 600 pessoas continuam desalojadas. Como mora em uma residência localizada na parte alta da cidade, a agente de saúde Maria das Graças Novaes não foi afetada pela chuva. Mesmo assim, sensibilizada com a situação dos demais moradores, ela decidiu abrigar 15 pessoas na casa onde vive.
“Lajedinho é uma família e todo mundo se ajuda. Na hora de dormir a gente coloca os colchões no chão, nas duas salas e todo mundo dorme tranquilo. Na hora de jantar vem uma turma, janta, depois vem outra turma”, garante. Quem perdeu familiares e amigos na enxurrada encontrou na ajuda a melhor forma de voltar a sorrir. “Perdi minha filha, minha irmã, dois sobrinhos, cunhada. Trouxe uma família que tem sido minha alegria”, conta a aposentada Nilda Alexandrina.
Os moradores de Lajedinho passam o dia tentando reconstruir a cidade e ajudando as vítimas da chuva. Donativos também continuam chegando de várias cidades. Mas é do carinho e das palavras de conforto que eles tiram a maior força. “Não é só cesta básica, colchão, roupa, mas são palavras, são acolhimentos realmente verdadeiros”, revela o professor Flávio Ferreira.
O pedreiro Carlos Oliveira perdeu a filha de 11 anos no temporal. Ele lembra que falou com a menina pela última vez na noite do temporal. “Ela ligou, disse: ‘Painho, venha aqui que está entrando água aqui em casa’. Quando desci não deu mais tempo. Cheguei ali na ponte e faltou energia”, disse na época. Atualmente, Carlos guarda com carinha a fotografia da filha que encontrou na lama. “Vai ficar só a lembrança de alegria da minha e os momentos bons”, conta.
Uma das histórias de superação em Lajedinho é contada pela dona de casa Vera Rodrigues, filha de um idoso de 100 anos que sobreviveu ao temporal. “Até hoje graças a Deus ele não teve nada. Nem febre não teve. Eu só tenho como agradecer. Aquele momento de terror que a gente viveu então hoje nós estamos aqui”, comemora. Ela ainda faz uma promessa. “Nós vamos construir tudo que a gente perdeu, a nossa casa. E o que eu mais quero é voltar para minha casa”, afirma. As informações são do G1.

FORTE CHUVA CASTIGA MUNICÍCIO DE WAGNER E CAUSA PREJUÍZOS À POPULAÇÃO



As fortes chuvas que atingem a região da Chapada Diamantina desde o início do mês continuam a causar transtornos e prejuízos. Depois da tragédia em Lajedinho e dos problemas de infraestrutura de Andaraí e Mucugê, agora é o município de Wagner que vem sofrendo com as tempestades. De acordo com informações enviadas ao Jornal da Chapada já chove na cidade desde o dia 27 de novembro, causando alagamentos e destruição em diversas ruas. A forte enxurrada arrancou calçamentos, derrubou muros, invadiu residências, causando prejuízos a diversos moradores e aos cofres públicos.
A prefeitura municipal se empenhou em tentar recuperar os prejuízos, mas de pouco adiantou, as constantes chuvas continuam. Segundo informações do site Wagner em Foco, o acesso do centro da cidade a outros bairros está prejudicado. Existe pouco acesso aos bairros do Bule e do Egito, inclusive ao Hospital local, já que a avenida principal Dr. Wood está completamente tomada pela lama.

No último sábado (21), o prefeito local, Natã Garcia Hora (PSD), visitou as famílias que tiveram as sua casas invadidas pela água e tentou solucionar os problemas. No domingo (22), a administração iniciou o cálculo dos prejuízos. O prefeito Natã pensa em decretar estado de emergência e pedir ajuda ao governo estadual para reconstruir as ruas que foram afetadas. A prefeitura alugou casas para pessoas que estão com suas moradias em situação de risco. A previsão é de mais chuvas para os próximos dias. Com informações do Wagner em Foco.

POPULAÇÃO DE ANDARAÍ SOFRE COM AS FORTES CHUVAS POR FALTA DE INFRAESTRUTURA

foto de Luiz Miguel Moitinho



As fortes chuvas que atingem toda a Bahia continuam no final de semana, de acordo com previsão emitida pelos órgãos responsáveis. No município de Andaraí, na Chapada Diamantina, a população sofre com a falta de infraestrutura da cidade histórica e um dos tradicionais pontos turísticos da região. Na ultima quinta-feira (28), moradores relataram o caos que se transformou a cidade com ruas alagadas e a ameaça do Rio Baiano transbordar, um dos rios que corta o município. Conforme informações do guia turístico, Malhado, da Pousada Ecológica, a chuva continua, mas o rio baixou o nível. Entretanto, outros moradores, nas redes sociais, comemoraram a chegada da chuva na região, devido ao longo período de estiagem. Imagens foram publicadas no Facebook e encaminhadas ao Jornal da Chapada.



fotos de Lidiane Santos