sábado, 14 de dezembro de 2013

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL DA CHAPADA DIAMANTINA COMEÇA NA PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA



Dentro da segunda etapa do “Programa de Pesquisa e Manejo de Sítios de Arte Rupestre da Chapada Diamantina” (projeto “Circuitos Arqueológicos”), a Secretaria de Cultura do Estado (Secult-BA) inicia na próxima segunda-feira (16), na cidade de Piatã, importantes ações de educação patrimonial. As ações serão executadas por equipe multidisciplinar formada por técnicos do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), beneficiando os municípios de Andaraí, Boninal, Ibicoara, Mucugê, Piatã e Utinga. Os trabalhos começam agora em dezembro em Piatã e duram até julho de 2014, quando os seis municípios estarão contemplados.
Na primeira etapa do “Circuitos Arqueológicos”, foram beneficiados os municípios de Iraquara, Lençóis, Morro do Chapéu, Palmeiras, Wagner e Seabra. Criado em 2010,via convênio IPAC/UFBA, o projeto já sensibilizou 1,8 mil pessoas, treinou 450 multiplicadores, mapeou 67 sítios de pinturas rupestres e promoveu 43 oficinas.
MULTIPLICADORES
“As atividades objetivam a apropriação e valorização do patrimônio cultural local, fortalecimento dos sentimentos de identidade e cidadania, formação de agentes patrimoniais e utilização dos bens culturais de forma sustentável”, explica a coordenadora de Articulação e Difusão (Coad) do IPAC, Carolina Passos.
Segundo ela, o evento é direcionado a professores e moradores das comunidades dos municípios para que se tornem multiplicadores da iniciativa. “Nas comunidades que habitam os entornos dos sítios de pintura rupestre, estaremos realizando oficinas de fotografia, priorizando o público jovem”, diz a coordenadora do IPAC.


Na programação, estão previstas oficinas (de sensibilização para o patrimônio cultural, de capacitação para levantamento de bens culturais municipais e de fotografia, esta última voltada para o público jovem) e mostra dos resultados nessas cidades. Para a educadora Ednalva Queiroz, coordenadora de Educação Patrimonial do IPAC, essas ações se configuram como um processo formativo e informativo que permite a difusão de conhecimentos sobre o patrimônio e seus mecanismos de preservação.
“Informação, reconhecimento, diversidade, valorização, afetividade e protagonismo são palavras-chave para o desenvolvimento do processo educativo e para a permanência de seus resultados”, esclarece Ednalva Queiroz. Todas as ações serão realizadas com o apoio das prefeituras municipais e seus respectivos órgãos de cultura, turismo, meio ambiente e educação.

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