Dentro
da segunda etapa do “Programa de Pesquisa e Manejo de Sítios de Arte Rupestre
da Chapada Diamantina” (projeto “Circuitos Arqueológicos”), a Secretaria de
Cultura do Estado (Secult-BA) inicia na próxima segunda-feira (16), na cidade
de Piatã, importantes ações de educação patrimonial. As ações serão executadas
por equipe multidisciplinar formada por técnicos do Instituto do Patrimônio
Artístico e Cultural (IPAC), beneficiando os municípios de Andaraí, Boninal,
Ibicoara, Mucugê, Piatã e Utinga. Os trabalhos começam agora em dezembro em
Piatã e duram até julho de 2014, quando os seis municípios estarão
contemplados.
Na
primeira etapa do “Circuitos Arqueológicos”, foram beneficiados os municípios
de Iraquara, Lençóis, Morro do Chapéu, Palmeiras, Wagner e Seabra. Criado em
2010,via convênio IPAC/UFBA, o projeto já sensibilizou 1,8 mil pessoas, treinou
450 multiplicadores, mapeou 67 sítios de pinturas rupestres e promoveu 43
oficinas.
MULTIPLICADORES
“As atividades objetivam a apropriação e valorização do patrimônio cultural local, fortalecimento dos sentimentos de identidade e cidadania, formação de agentes patrimoniais e utilização dos bens culturais de forma sustentável”, explica a coordenadora de Articulação e Difusão (Coad) do IPAC, Carolina Passos.
“As atividades objetivam a apropriação e valorização do patrimônio cultural local, fortalecimento dos sentimentos de identidade e cidadania, formação de agentes patrimoniais e utilização dos bens culturais de forma sustentável”, explica a coordenadora de Articulação e Difusão (Coad) do IPAC, Carolina Passos.
Segundo
ela, o evento é direcionado a professores e moradores das comunidades dos
municípios para que se tornem multiplicadores da iniciativa. “Nas comunidades
que habitam os entornos dos sítios de pintura rupestre, estaremos realizando
oficinas de fotografia, priorizando o público jovem”, diz a coordenadora do
IPAC.
Na
programação, estão previstas oficinas (de sensibilização para o patrimônio
cultural, de capacitação para levantamento de bens culturais municipais e de
fotografia, esta última voltada para o público jovem) e mostra dos resultados
nessas cidades. Para a educadora Ednalva Queiroz, coordenadora de Educação
Patrimonial do IPAC, essas ações se configuram como um processo formativo e
informativo que permite a difusão de conhecimentos sobre o patrimônio e seus
mecanismos de preservação.
“Informação,
reconhecimento, diversidade, valorização, afetividade e protagonismo são
palavras-chave para o desenvolvimento do processo educativo e para a
permanência de seus resultados”, esclarece Ednalva Queiroz. Todas as ações
serão realizadas com o apoio das prefeituras municipais e seus respectivos
órgãos de cultura, turismo, meio ambiente e educação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário