Dados do IBGE
e do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) apontam que apenas
um em cada quatro municípios baianos tem rede de esgoto instalada e metade dos
domicílios do estado descartam dejetos de forma inadequada — diretamente em
fossas negras, valas ou até mesmo em rios, lagos ou mar. O município de Dom
Basílio, no centro-sul, é recordista estadual em mau esgotamento, com apenas
0,44% de residências ligadas a algum sistema adequado. Em Pilão Arcado, no
norte da Bahia, a situação é semelhante: metade das casas que abrigam a
população de cerca de 35 mil pessoas tem problemas de saneamento. Apesar de
números alarmantes em algumas regiões, em todo o estado 51,6% de domicílios têm
esgotamento adequado, o que deixa a Bahia na 10ª posição no ranking nacional da
pesquisa. A colocação é relacionada à situação de Salvador, onde 0,42% dos
domicílios não têm banheiro e 93,12% deles têm esgotamento adequado. Consultada
pelo Correio, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) informou, em nota,
que a realidade se deve “sobretudo à indisponibilidade de recursos financeiros
para investimento na ampliação da infraestrutura necessária para a prestação
desses serviços, antes de 2002”. A Embasa atua em 81 municípios, com serviços
de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto doméstico. A rede
interna de imóveis é, segundo a nota, de responsabilidade do proprietário.
Informações do Correio.
Fonte: Bahia Notícia
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