Policiais civis do Rio de Janeiro realizaram
hoje uma operação para cumprir 15 mandados de prisão e 28 de busca e apreensão
de suspeitos de aplicar golpes milionários em bancos nos Estados do Paraná,
Bahia e Espírito Santo. Até as 9h15, ao menos cinco pessoas tinham sido presas.
Segundo a Polícia Civil, a quadrilha tem como
principais integrantes ex-candidatos a deputado federal e a vereador, um
advogado, um contador, um despachante, um sargento do Exército, um funcionário
da prefeitura de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, além de empresários e
lobistas que atuavam na região.
De acordo com o delegado responsável pela
investigação Felipe Curi, da 54ª DP (Belford Roxo), os empréstimos dos
estelionatários nos bancos chegavam a R$ 3 milhões. Nos últimos anos, eles
adquiriram 82 caminhões em diversos Estados para lavar o dinheiro.
A investigação, que durou sete meses, aponta
que o grupo causou, em menos de dois anos, um prejuízo de mais de R$ 37 milhões
a bancos, pessoas físicas e jurídicas. Os presos são acusados de lavagem de
dinheiro, formação de quadrilha, estelionato e falsidade ideológica. Cerca de
200 policiais civis de delegacias distritais e especializadas participam da
operação.
Um dos envolvidos foi
preso na manhã desta segunda-feira (11), na Pituba, em Salvador. Carlos
Alessandro Lins e Silva, conhecido como Carlinhos, 40 anos, um dos sócios da
Oscip Hospital Popular da Bahia, é acusado de pertencer, com outras 15 pessoas
residentes no Rio de Janeiro, Paraná e Espírito Santo, a uma quadrilha
especializada na obtenção de empréstimos fraudulentos, por meio de empresas
fantasmas.
A prisão ocorreu em
cumprimento a um mandado de prisão preventiva. Segundo a Polícia Civil da
Bahia, Alessandro aparece nas investigações realizadas pela 54ª Delegacia
Policial de Belfort Roxo, no Rio de Janeiro, como sócio de Rogério Manso
Moreira no Hospital Popular da Bahia. Alessandro seria responsável pela
negociação de serviços administrativos oferecidos a hospitais públicos junto a
prefeituras. Rogério, apontado como líder e mentor da quadrilha, foi preso
nesta manhã, em sua residência, no município de Duque de Caxias.
Desde quinta-feira em Salvador, investigadores do Rio participaram da prisão de Alessandro. No imóvel dele, na Rua Amazonas, foram apreendidos dois computadores, livros, documentos diversos, dezenas de carnês de pagamento e de documentos de automóveis. Depois de prestar depoimento no Depom, para onde foi encaminhado, Alessandro foi conduzido para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), para exames de corpo delito. Ele deverá ser transferido ainda hoje para o Rio de Janeiro.
Desde quinta-feira em Salvador, investigadores do Rio participaram da prisão de Alessandro. No imóvel dele, na Rua Amazonas, foram apreendidos dois computadores, livros, documentos diversos, dezenas de carnês de pagamento e de documentos de automóveis. Depois de prestar depoimento no Depom, para onde foi encaminhado, Alessandro foi conduzido para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), para exames de corpo delito. Ele deverá ser transferido ainda hoje para o Rio de Janeiro.
Fonte: correio24horas.com.br/noticias
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