segunda-feira, 11 de novembro de 2013

SÓCIO DE EMPRESA ENVOLVIDA EM GOLPES BANCÁRIOS É PRESO NA PITUBA



Policiais civis do Rio de Janeiro realizaram hoje uma operação para cumprir 15 mandados de prisão e 28 de busca e apreensão de suspeitos de aplicar golpes milionários em bancos nos Estados do Paraná, Bahia e Espírito Santo. Até as 9h15, ao menos cinco pessoas tinham sido presas.
Segundo a Polícia Civil, a quadrilha tem como principais integrantes ex-candidatos a deputado federal e a vereador, um advogado, um contador, um despachante, um sargento do Exército, um funcionário da prefeitura de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, além de empresários e lobistas que atuavam na região.
De acordo com o delegado responsável pela investigação Felipe Curi, da 54ª DP (Belford Roxo), os empréstimos dos estelionatários nos bancos chegavam a R$ 3 milhões. Nos últimos anos, eles adquiriram 82 caminhões em diversos Estados para lavar o dinheiro.
A investigação, que durou sete meses, aponta que o grupo causou, em menos de dois anos, um prejuízo de mais de R$ 37 milhões a bancos, pessoas físicas e jurídicas. Os presos são acusados de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, estelionato e falsidade ideológica. Cerca de 200 policiais civis de delegacias distritais e especializadas participam da operação. 
Um dos envolvidos foi preso na manhã desta segunda-feira (11), na Pituba, em Salvador. Carlos Alessandro Lins e Silva, conhecido como Carlinhos, 40 anos, um dos sócios da Oscip Hospital Popular da Bahia, é acusado de pertencer, com outras 15 pessoas residentes no Rio de Janeiro, Paraná e Espírito Santo, a uma quadrilha especializada na obtenção de empréstimos fraudulentos, por meio de empresas fantasmas. 






A prisão ocorreu em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. Segundo a Polícia Civil da Bahia, Alessandro aparece nas investigações realizadas pela 54ª Delegacia Policial de Belfort Roxo, no Rio de Janeiro, como sócio de Rogério Manso Moreira no Hospital Popular da Bahia. Alessandro seria responsável pela negociação de serviços administrativos oferecidos a hospitais públicos junto a prefeituras. Rogério, apontado como líder e mentor da quadrilha, foi preso nesta manhã, em sua residência, no município de Duque de Caxias.

Desde quinta-feira em Salvador, investigadores do Rio participaram da prisão de Alessandro. No imóvel dele, na Rua Amazonas, foram apreendidos dois computadores, livros, documentos diversos, dezenas de carnês de pagamento e de documentos de automóveis. Depois de prestar depoimento no Depom, para onde foi encaminhado, Alessandro foi conduzido para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), para exames de corpo delito. Ele deverá ser transferido ainda hoje para o Rio de Janeiro.

Fonte: correio24horas.com.br/noticias

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