O
sertão baiano já foi mar, há mais de 600 milhões de anos. A velha imagem do
sertão é bem diferente nestas terras que um dia estiveram forradas de pedras
preciosas. A diversidade de paisagens deslumbrantes presentes em um mesmo
lugar impressiona: grutas, cachoeiras, morros exuberantes, além de cidades
históricas fazem da Chapada Diamantina um dos destinos mais originais do
Brasil.
Aspectos
Culturais e Históricos
Com o
surgimento do ciclo da mineração principalmente do diamante, na Chapada
Diamantina, apareceram vários povoados. Na mesma época, o plantio de café e
algodão produziu o surgimento do coronelismo, o qual dominou a região e
suscitou o surgimento de muitas lendas. Dentre estas as mais difundidas são a
da Moça Loura e a do escravo “Pai Inácio”.
Aspectos
naturais
O
relevo montanhoso apresenta formações características de chapadas, abrangendo
a Serra do Sincorá, com altitudes variando de 400m a 1.200m. Essa diferença
de altitude contribui para a biodiversidade da região, incrementada por um
microclima de temperaturas agradáveis. Diversos cursos de água atravessam
esse cenário criando saltos e cachoeiras.
A
vegetação do parque se divide em campos rupestres, campos gerais e densas
matas de galeria. As espécies mais encontradas são; o gravatá-de-cacho, a
unha-de-vaca, orquídeas e bromélias.
Entre
os animais, encontramos o quati, a cotia, a capivara, a onça-pintada e a
suçuarana, além de répteis como a jibóia e a sucuri. Diversas aves habitam a
região: periquitos, curiós e araras.
Clima
O clima
da região é tropical, com temperatura média anual entre 22°C e 24°C. O parque
pode ser visitado o ano todo. O período mais seco vai de agosto a outubro.
Durante o verão as chuvas são abundantes, sendo mais concentradas entre os meses
de novembro e janeiro. Nessa época as cachoeiras ficam mais cheias.
Atrações
Difícil
mesmo é arrumar tempo para conhecer todas as atrações do parque. Cachoeiras
de todos os tipos estão dentro de seus limites, inclusive a impressionante
Cachoeira da Fumaça, que despenca de um paredão de 400m de altura. Para
chegar até seu poço e depois subi-la, há um trekking de 3 dias. Aqui também
está uma das caminhadas mais bonitas do país, o trekking do Vale do Pati.
Algumas
atrações ficam fora dos limites do parque, mas são imperdíveis. O cartão
postal da região é o Poço Encantado, uma gruta com um lago azul. Poço Azul,
Gruta da Pratinha, Gruta Azul são similares. Gruta do Lapão e Gruta da
Lapa Doce apresentam formações interessantes.
Para
apreciar a paisagem fantástica da Chapada, o melhor ponto é o Morro do Pai
Inácio, com 1.120m. A diversidade é tanta, que há até um pantanal, o
Marimbus, com locais para banho e pesca.
Infra-estrutura
Não
possui infra-estrutura, mas tem como cidades de apoio Lençóis, que fica
próxima do parque, e possui hotéis, hotéis-fazenda e pousadas bem equipadas,
restaurantes e aeroporto; Igatu, Mucugê e Andaraí, com bons hotéis e
restaurantes.
Objetivos
específicos
Proteger
amostras dos ecossistemas da Serra do Sincorá, na Chapada Diamantina,
assegurando a preservação de seus recursos naturais e proporcionando
oportunidades controladas para visitação, pesquisa científica e conservação
de sítios e estruturas de interesse histórico-cultural.
Decreto
e data de criação
O
Parque Nacional da Chapada Diamantina Foi criado pelo Decreto n° 91.655 de
17.09.1985.
Endereço
para correspondência
Rua
Barão do Rio Branco, 25 - Centro.
46930-970
- Palmeiras - BA
Telefone:
(75) 332-2420
Tele
fax: (75) 332-2229
Localização:
O Parque Nacional da Chapada Diamantina localizado no centro da Bahia,
pertence aos municípios de Lençóis, Andaraí, Palmeiras, Mucugê e Ibicoara.
Acesso:
O
acesso pode ser feito pela rodovia BR-242: partindo de Salvador segue-se,
rumo a Feira de Santana e Itaberaba. Também pode ser acessado a partir do
aeroporto de Lençóis. A sede do parque está situada na cidade de Palmeiras,
que dista 448 km de Salvador.
Fonte:
Portal do Parque Nacional da Chapada Diamantina, matéria extraída da internet.
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