sábado, 12 de outubro de 2013

NAUFRÁGIO DEIXA PELO MENOS 7 MORTOS EM MACAPÁ

Pelo menos sete pessoas morreram, cinco mulheres e dois homens, e outras 34 foram resgatadas após o naufrágio de um barco que participava do Círio Fluvial em Macapá, no Amapá, neste sábado, 12. Entre os mortos está o comandante do barco, cujo corpo foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros. Ainda há pessoas desaparecidas, entre eles um menino de 9 anos e sua mãe.
A embarcação de pequeno porte, alugada para o Sindicato dos Servidores Públicos, naufragou quando retornava para Santana. O Círio Fluvial acontece todo ano em homenagem à Virgem de Nazaré, padroeira da Amazônia, e sai do município de Santana, a 24 km da capital, tendo como ponto de chegada Macapá.
Causas. A embarcação saiu de Santana por volta das 7h30, junto com outros 37 barcos que participaram da procissão que levou a imagem de Nossa Senhora de Nazaré até Macapá. No retorno para Santana, a embarcação virou em frente a uma região conhecida localmente por Igarapé das Pedrinhas.

"Não sabemos como o acidente aconteceu, vamos ter que apurar", afirmou Carlos Neves, capitão dos Portos no Amapá, representante da autoridade marítima estadual. De acordo com sobreviventes, o barco bateu num barranco e virou. "Foi questão de segundos", disse um sobrevivente. Segundo ele, mais de cem pessoas estavam na embarcação, a maioria na parte de cima - o que teria deixado o barco sem lastro. Neves afirma, no entanto, que não havia indício de superlotação.

O capitão diz que foi feita uma vistoria dos barcos na saída para a procissão e que a embarcação transportava 40 pessoas, número de sua capacidade máxima, na ida para Macapá, e havia colete para todos. "Era uma embarcação nova, construída em 2010, e recentemente fiscalizada pela Capitania. O que aconteceu é um infortúnio", disse Neves.
O capitão dos Portos no Amapá estimou que o naufrágio deve ter durado menos de cinco minutos, e disse que a maioria da pessoas foi resgatada por embarcações que estavam nas proximidades. "Não vimos o que aconteceu, porque na volta da procissão não tem um deslocamento ordenado dos barcos, cada um vai para uma direção", explicou. "Foi muito rápido, coisa de menos de cinco minutos".
No Pronto Socorro, é grande a movimentação de pessoas em busca de notícias de parentes que estavam a bordo. O inquérito que será realizado pela Capitania dos Portos apontando as causas do acidente tem até 90 dias para ser concluído.
Fonte da matéria postada por Circe Bonatelli e Alcinéa Cavalcante, especial para O Estado de S. Paulo, estadao.com.br

                                                                 

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