As manifestações de
caminhoneiros que já alcança sete estados brasileiros chegam à Bahia nesta
terça-feira (24). Condutores da região oeste organizaram uma paralisação a
partir das 8h, em três pontos estratégicos próximos ao município de Luís
Eduardo Magalhães: na altura do Complexo Bahia Farm Show, km 535 da BR-020; na
mesma rodovia, no Posto 020; e na BR-242, próximo à Bunge Brasil, no km 01.
“Vamos aderir com certeza. Já tivemos duas reuniões, uma anteontem e uma
quinta-feira. Pelo que estamos vendo, vai ser uma greve praticamente nacional,
mas localizada. Amanhã vamos estar nos pontos estratégicos e vamos orientar os
caminhoneiros com relação a carro pequeno, ônibus. Apesar de que eles deveriam
participar, porque esse movimento é para todo mundo”, disse Benedito Costa,
presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Cargas e Passageiros
de Barreiras (Sintracarpas). Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo,
entre as reivindicações dos caminhoneiros, que iniciaram os bloqueios em Jataí
(Goiás) e em Dourados (Mato Grosso do Sul), estão a redução do valor dos
combustíveis, que representaria 60% do valor do frete; a redução do preço dos
pedágios; a aprovação da chamada “Lei dos Caminhoneiros”, que estabelece uma
rotina de 8 horas diárias de trabalho; e obras para melhoria das rodovias,
principalmente as federais. O Sintracarpas foi a única das entidades que atuam
em território baiano consultadas pelo Bahia Notícias a confirmar a adesão aos
protestos. O diretor de Base do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de
Cargas do Estado (Sindicargas), Nivaldo Moura, afirmou que o assunto será
discutido em reunião e a adoção de alguma medida deve ser confirmada entre a
quarta (25) e a quinta (26). O Sindicar (Salvador) informou que não vai
participar das manifestações. O Sindicarfs (Feira de Santana) também não
participará por enquanto, no aguardo de uma orientação da Federação
Interestadual dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Nordeste (FITTRN)
ou da Nova Central, aos quais a entidade está filiada. “Creio que essas
manifestações são feitas por autônomos, caminhoneiros sem carteira assinada que
pararam”, acredita Graça Gonçalves, porta-voz do Sindicarfs. Com informações do
Bahia Notícias.
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