Um
termo de cooperação técnica assinado entre a Secretaria Estadual de Turismo
(Setur) e a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) deu início ao trabalho
de georreferenciamento da Estrada Real na Bahia. Indicações cartográficas
apresentadas pela secretaria contribuem para o mapeamento da rota por onde
foram escoadas riquezas extraídas na Bahia durante o período colonial.
O
trabalho de georreferenciamento é executado por equipe técnica da CBPM, em 15
municípios baianos, entre os quais Jacobina, Morro do Chapéu, Seabra, Piatã e
Rio de Contas, todos na Chapada Diamantina. Com a utilização de imagens de
satélite associadas ao uso de GPS e máquinas fotográficas, o estudo vai apontar
as coordenadas exatas do Caminho Real. Este é o ponto de partida para o plano
de reconstrução da estrada e a transformação em novo roteiro turístico.
O
conjunto formado pelas rotas do ouro compõe o Projeto da Estrada Real da Bahia.
Os trabalhos serão iniciados pelo eixo principal, ou seja, o caminho que
recebeu o nome de Estrada Real, e uniu, em 1725, os núcleos do ouro, num
percurso da Chapada Diamantina, entre Jacobina e Rio de Contas.
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