De acordo com a matéria publicada
no Bahia Notícias, na manhã do dia (20), o prefeito de Itaberaba, no Piemonte
do Paraguaçu, Região da Chapada Diamantina, João Almeida Mascarenhas Filho,
rebateu as acusações do agora ex-secretário de administração, Alberto Magno de Almeida
Leal, e disse que o ex-colaborador foi exonerado por cobrar propinas de
empresas com contrato com a prefeitura local. A demissão de Almeida Leal se deu
logo após o prefeito ter descoberto o esquema, conforme disse João Filho ao A
Tarde. Uma das empresas envolvidas é a Fraga & Morais Advogados Associados,
prestadora de serviços de assessoria em aposentadoria e pensões para a
administração municipal. No entanto, na acusação do secretário, o ex-titular de
administração de Itaberaba afirmou que João Filho desviava cerca de R$ 1 milhão
mensais do erário. Almeida Leal ainda afirmou que teve a casa invadida a mando
do prefeito – em conluio com o presidente da Câmara, Zenilton Nascimento Aragão
(PHS) – para obter papéis comprometedores. O ex-secretário também declarou que
a filha dele teria ficado sob a mira de revólver como forma de intimidá-lo. O
prefeito de Itaberaba negou as acusações e disse que não faria sentido roubar
os papéis porque há cópias dos documentos na prefeitura. De acordo com João
Filho, Alberto Leal teria também o ameaçado com arma de fogo, além de tentar
extorqui-lo com o argumento de que teria documentos comprometedores contra o
prefeito.
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