quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

APÓS IEMANJÁ ‘REJEITAR’ OFERENDA, PREFEITURA DE SALVADOR, ORGANIZA EMPLEMENTAÇÃO DE COLETA SELETIVA




Todos os anos, após a festa de Iemanjá, a praia da Paciência, no Rio Vermelho, ganha uma "cara" diferente. Restos de objetos jogados ao mar, juntamente com as oferendas à rainha das águas, retornam à faixa de areia, se misturam à paisagem natural e o resultado é um visual não muito agradável. Fotografias postadas na rede social Facebook demonstram que, embora em menor quantidade, materiais não biodegradáveis ainda são jogados ao mar durante a festa, o que demonstra a necessidade de contínuo investimento em conscientização ambiental.
 Para o secretário da Cidade Sustentável, Ivanilson Gomes, em 2014, o próprio tema da festa ao 2 de Fevereiro favoreceu a diminuição da quantidade de material não biodegradável jogado ao mar – este ano, o presente principal levado pelos pescadores foi uma tartaruga da espécie cabeçuda feita em resina, em tamanho real, como símbolo de preservação do meio-ambiente e da própria espécie. Contudo, o titular da pasta acredita que a situação ainda não é a indicada. “O ideal seria não provocar qualquer tipo de poluição durante a festa de Iemanjá, mas sabemos que o processo é a médio prazo”, avaliou Gomes que ainda contou, ao Bahia Notícias, como estão os trabalhos para a implantação do sistema de coleta seletiva na capital baiana. “Já fizemos um mapeamento da cidade e a previsão é de que sejam criados 200 pontos de coleta pela cidade.

 Nosso esforço é para que, até o início ou meado do mês de junho, iniciem-se as atividades de implantação do sistema”, afirmou. Serão instalados Pontos de Entrega Voluntária (PEV) em diversas regiões da cidade e, por meio de publicidade, a população será informada e incentivada a realizar a coleta seletiva.

De acordo com o secretário, os PEVs serão grandes contêineres nos quais as pessoas depositarão o lixo reciclável e catadores farão a separação do material.
Segundo Gomes, já há o recurso para a execução dos trabalhos. A verba, cerca de R$ 19 milhões, do BNDES, sob gestão da Fundação Banco do Brasil, e outros R$ 19 milhões, como contrapartida da prefeitura, está assegurada. “Ao todo, são quase R$ 40 milhões disponíveis. 


É mais do que suficiente para implantarmos a coleta seletiva em Salvador. Estamos na fase de elaboração de uma carta conjunta, com uma ONG de Salvador e outra de Porto Alegre, como procedimento necessário para que o dinheiro seja liberado”, finalizou. 

As informações são do Bahia notícias, por Fernanda Aragão.


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